Crítica: 3ª Temporada de Bom dia, Verônica


Nem o vilão (?) de Rodrigo Santoro salva o ano final da série. Foto: Divulgação.

Às vezes dá vontade de usar o mesmo texto para falar de uma produção como a terceira - e última - temporada de Bom dia Verônica, que estreou em fevereiro de 2024 na Netflix.

Aliás, se você quiser poupar seu trabalho, dá uma lida nesse post que eu fiz em agosto de 2022 para falar do segundo ano da série. 

Nele, eu já trazia os problemas que o seriado enfrentou e que foram evidenciados nessa terceira temporada, que é - de longe - a  pior de todas. Apesar de bons momentos, Bom dia, Verônica patina e não entrega, sequer, entretenimento.

A trama do terceiro ano é centrada na busca de Verônica (Tainá Müller) em descobrir tudo sobre a tal "Ordem da fé", seita que causou todos os problemas do mundo (pelo menos os da protagonista).

Nem a adição de Rodrigo Santoro, como Jerônimo, e de Maitê Proença, como Diana, salvam o fiasco que é esta temporada final. O personagem de Santoro é tosco e canastrão (com um rabo de cavalo bem anos 1990) e logo é desmascarado pela protagonista.

Maitê até se esforça, mas o roteiro de Raphael Montes (que criou a série com base no seu próprio livro, escrito em parceria com Ilana Casoy) não ajuda.

O resultado, apesar de trazer temas que precisam ser discutidos e de boas atuações de Reynaldo Gianecchini (de novo), como o missionário Matias, e Klara Castanho, mais parece uma colcha de retalhos, forçando conexões que atrapalham o enredo e apagam toda a parte boa da primeira temporada. Enfim, uma ano dispensável e muito, muito fraco.

Abaixo, o trailer da terceira e última temporada de Bom Dia, Verônica.